SOBREVIVER

Viver à tona da água...é bom? Mau? Ou uma forma fictícia de assumir um modo de estar indiferente e apático em relação a algo?
Esta situação é perfeitamente discutível. É certo que todos temos momentos na vida em que nos "deixamos ir com a corrente" e sem darmos por isso estamos por aí à deriva. Tudo o que fazemos tem impacto, positivo ou negativo, na nossa vida e adotar um estado de vida ou pensamento não é exceção. A maneira como vivemos influencia a capacidade que temos para resolver certos problemas.
É evidente que tudo o que vou dizer apartir de agora é uma mera opinião. Do meu ponto de vista, deixar-se "boiar" em pleno mar que, metaforicamente falando, é a vida por si só, é uma aventura. Não digo que seja uma parvoíce porque eu própria me revejo assim.
A vida é um mar imenso e eu, pequena e frágil, sou como um bebé que quase se está a afogar e sobrevive enquanto tiver o braço fora de água. Neste ponto de situação conseguimos distinguir duas alternativas: desistir e se afogar ou aguentar e esperar por ajuda e salvação. A solução é sobreviver...sobreviver da forma mais resistente possível. Não pensem que a sobrevivência indica apenas desgaste e fracasso só porque este verbo, à primeira vista, significa continuar vivendo depois de algo negativo ou permanecer vivo e intacto mesmo que a situação em geral seja muito má.
Pensem antes em tudo o que sobreviver significa numa vertente positiva. Este verbo (e de certa forma, esta maneira de viver) é uma alegria vinda de um sítio muito negro. É a capacidade de manter-se firme, de insistir, persistir e não sucumbir. Sobreviver é bom!
Viver à tona da água é bom!